Nós cristãos, somos sempre
motivados a amar e a perdoar o nosso irmão e irmos mais longe: também os
inimigos!
Quando nos sentimos ofendidos nem
sempre o outro sabe que nos ofendeu. E agora? Devo perdoar, mas quais as consequências? O que vai mudar na minha vida e na vida do outro?
Perdoar é sempre uma opção, porém
não é o fim da nossa ação. Na realidade, penso que perdoar é um processo que se
inicia com a decisão... Parece-me verdadeiro que perdoar seja questão de bom
senso. Se não perdôo, nada muda na vida do outro. Se eu perdôo eu mudo!
Se você já se sentiu magoado,
ferido, traído ou algo parecido, penso também que já pensou em perdoar e que
esta decisão não foi fácil. Perdoar não significa simplesmente tocar a vida pra
frente, relembrar oportunamente e jogar na cara do perdoado que fomos virtuosos
em aceitar aquela pessoa de volta em nossas vidas.
Pensemos em Jesus, que já na cruz
diz para que Pai perdoasse, pois eles não sabiam o que faziam... Aquela
decisão de ir à cruz significou que Jesus até hoje está pronto para nos perdoar
a qualquer momento: e nos deu o Sacramento da confissão!
Perdoar de verdade significa ser
como Jesus Cristo e esquecer o mal sofrido. É a decisão diária de reescrever a
história sem ressentimentos, sem o desejo de revidar ou ainda querer
demonstrar-se melhor que o outro. Perdoar é uma grande virtude. E perdoar de
verdade é uma virtude para poucos.
Quem perdoa cresce, ajuda o outro
a crescer e ainda faz a feliz opção pela felicidade sem olhar para o passado
para construir o futuro.
Lucas Cavalcante
04/11/2013
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